sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Restart aposta no novo momento da geração teen


“Existem várias formas de mudar o mundo. Não vivemos numa época em que é preciso falar de sexo, drogas e rock’n roll para transformar as coisas. Nosso discurso é a favor de família, amigos, como você trata assuntos como sexo ou drogas. Ninguém precisa se drogar ou encher a cara aos 14 anos para curtir música. Pode curtir seu rolê e sua vibe de outra forma, ir com sua mãe ao show não é antirock. É sensacional ir a uma festa com o seu pai.” Palavras de Pe Lu, vocal e guitarrista da banda Restart.

Então, pode ir com amor no coração ao show dos caras. “Tem ene maneiras de mudar as coisas, tem quem chega na porrada e quem chega no amor. A gente prefere o amor.” O Restart toca domingo, dia 5 de setembro, no Chevrolet Hall. A apresentação é a primeira da edição do Teen Music Festival. 

Bota teen nisso. Os quatro integrantes do Restart têm entre 18 e 19 anos. Mas atraem multidões desde que entraram na ativa, há dois anos. Já conhecidos do público específico (os adolescentes), entraram na vida de todos os usuários do Twitter, justamente por terem levado gente demais a uma tarde de autógrafos. 

Os fãs ficaram sabendo que eles autografariam discos em uma loja de São Paulo, que previa receber 200 pessoas. Apareceram 3 mil. A confusão se formou e uma fã, aos prantos, deu a seguinte declaração em uma reportagem: “Acho isso uma puta falta de sacanagem”. O erro na frase virou piada, o vídeo se espalhou, a sentença foi parar no microblogging e quem não sabia que o Restart existia, passou a saber.

Para quem ainda não conhece, eles mesmos definem o som: happy rock. “Quando começamos, sabíamos que iam nos rotular de alguma coisa, tipo emo. Ao receber um rótulo, você acaba enjaulado e obrigado a fazer aquilo, então resolvemos criar o happy rock,” explica Pe Lu. A solução parece bem pensada. “Happy rock é Restart. Sem definições, assim a gente pode fazer o que quiser”, esclarece.

Quem quiser conferir o happy rock do Restart tem que correr. Uma parte da pista, chamada de premium, está esgotada desde terça-feira. A área é open bar, com água, suco e refrigerante. Arquibancada e pista ainda têm ingressos, no 2º lote.

O líder da banda reforça o convite afirmando que três tipos de pessoas devem ir ao show: “Todo mundo que esteve na nossa primeira vez em BH, ano passado. A gente cresceu para caramba, tá mudado e com uma música bem mais legal”. O segundo grupo é o dos fãs que ainda virão. “Não podemos ir para as cidades sempre que queremos, por isso não sabemos quando poderemos voltar, mesmo adorando BH”. Os outros convidados são aqueles que não gostam da banda. “Quem tem preconceito por causa do visual ou nunca ouviu deve nos conhecer. O show é o cartão de visitas do Restart.”

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