quarta-feira, 20 de abril de 2011

Adriano de Souza avançou direto ao terceiro round em Bells

O paulista Adriano de Souza avançou direto ao terceiro round do Rip Curl Pro Bells na tarde desta quarta-feira em Bells Beach, Austrália, ao vencer os aussies Chris Davidson e Julian Wilson na penúltima bateria da primeira rodada.

As ondas continuam bombando sem parar em Bells, porém as últimas baterias aconteceram na maré cheia, com ondas bem diferentes da parte da manhã.

Apesar disso, Adriano de Souza soube posicionar-se e surfá-las da maneira correta, com fortes ataques à parte crítica e bom repertório de manobras de frontside, como rasgadas, batidas, cutbacks e floaters. Na primeira delas, aproveitou toda extensão da pista até o final e arrancou nota 6.83 dos juízes.

"Minha estratégia foi esperar pelas ondas na seção de Rincon, pois com a maré cheia a onda fica melhor por lá. Assisti o Joel Parkinson na bateria anterior e vi que ele estava se afundando no Bowl, mas quando ele foi para lá conseguiu 9.50 e 8.00. Isso confirmou ainda mais minha decisão de ir para lá", revela Adriano de Souza.

O guarujaense ditou o ritmo do duelo e manteve-se na liderança do início ao fim. A menos de cinco minutos para o término, selou definitivamente a vitória com nota 7.77, ao atacar com ainda mais pressão uma boa da série.

Com 14.60 pontos somados, Mineirinho manda para a respescagem Chris Davidson e Julian Wilson, que somaram 10.83 e 9.83 respectivamente.

"Vi para cá dez dias antes para me preparar e treinar bastante antes do evento. A cada ano que passa o nível do campeonato aumenta mais. Estou feliz por avançar, pois este campeonato comemorativo de 50 anos tem um sabor especial", finaliza Adriano de Souza.

Jadson contundido: O potiguar Jadson André não teve a mesma sorte e caiu para a repescagem depois de contundir o ombro logo na primeira onda da bateria.

O norte-americano Patrick Gudauskas dominou o duelo. Ele abusou das batidas, rasgadas e completou até aéreo para avançar direto ao terceiro round, com 13.40 pontos somados, contra apenas 8.93 do compatriota Brett Simpson e 9.43 do brasileiro, que mesmo sem condições de competir de igual para igual ainda conseguiu ficar na segunda colocação.

"Logo na minha primeira onda já machuquei o ombro. O lip me atingiu e já senti na hora que havia me machucado. Espero ficar bem logo para a próxima bateria", lamenta Jadson André, que foi atendido pelo médico do evento e já passava por aplicações de gelo no local.



FONTE: Oakley

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